Temos muito potencial oculto nas pessoas, somos alegres, dinâmicos, criativos, só precisamos de um pouco de disciplina e método dos japoneses, ou a técnica dos alemães, quem sabe a tecnologia dos sul coreanos e por que não a prosperidade dos norte-americanos.
Possuímos recursos naturais abundantes, praias e relevos e planícies lindíssimas, fauna e flora invejáveis, possuímos jazidas de todos os tipos de materiais que se possa imaginar, além disso temos o povo alegre, que gosta de aproveitar a vida, caloroso para abraçar e amar.
Precisamos apoiar as nossas e empresas, nossos acadêmicos, pesquisas da nossa terra, precisamos todos ser mais "gaúchos ou cearenses", no sentido de ser mais bairristas, ser mais nacionalistas, acreditando que o que temos de material psíquico é de igual ou maior relevância ao que vem de fora.
Comparando com o Brasil que possui mais de 200 milhões de habitantes e um PIB de 2 trilhões de dólares, ou seja, a Austrália tem 12% e o Canadá 18,5% da população do Brasil porém produzem um PIB maior de 65% e 85% do nosso PIB nacional.
Como falei nós nos consideramos um povo alegre, festivo, mas segundo relatório de felicidade mundial da ONU, ranking divulgado em Março de 2019, dos 7 primeiros colocados, os 5 países mais felizes do mundo são Nórdicos. Na Suécia as pesquisas tentam ilustrar a relação entre felicidade e desenvolvimento e analisa em 156 países índices como PIB per capita, expectativa de vida, generosidade, corrupção, apoio social e liberdade individual.
No Brasil nos consideramos felizes, mas para analisarmos os dados das pesquisas temos que olhar para a cadeira de presidente. Passamos por muitas dificuldades com governos corruptos, com impeachments, fomos obrigados a aceitar governo tampão e uma briga de interesses entre os 3 poderes, executivo, legislativo e judiciário. Mesmo com tudo isso continuamos com industrias, empresas, pessoas desenvolvendo e carregando a máquina pública nas costas, mesmo com tantas dificuldades.
Além do conhecimento, outras esferas que precisamos acessar para fazer a diferença no mundo é a do desenvolvimento pessoal, do autoconhecimento, de perceber nossos limites, nossos pontos fortes, nossas habilidades mais importantes e o que ainda podemos melhorar.
Pensamos sempre que o que sabemos é a realidade, o que conhecemos ou vivemos é o que existe, é o que é certo é o que vale, mas precisamos entender, fico encantado com a frase do Pablo Marçal, “a sua ignorância acerca de algo, não invalida a existência do mesmo”, pois existem outras realidades, nenhuma é absoluta.
Precisamos agir, estourar a bolha em que vivemos e deixar a síndrome de vira-lata, da pequenez, de sempre sermos piores, ou acharmos sempre que o melhor é o que é importado, o que é estrangeiro. Vamos apoiar uns aos outros para que possamos crescer juntos e desenvolver o melhor dos mundos.
Mudança de mentalidade liberta, prospera, evolui, faz com que sejamos maiores, mais fortes, autosuficientes e eficazes.
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